sexta-feira, 12 de outubro de 2012


Estelionatária ‘roda’ por aplicar golpe em casal de idosos


Estelionatária ‘roda’ por aplicar golpe em casal de idosos Divulgação

Após aplicar golpe de R$ 40 mil em casal de idosos moradores de Niterói, a acusada de estelionato Maria Cristina da Silva Marinho, de 45 anos, foi presa na manhã de ontem em casa, no condomínio Jardim Atlântico, em Itaipuaçu. Policiais da 77ª DP (Icaraí) investigavam a suspeita desde maio desse ano, por venda de carta de crédito para compra de imóveis. Contra Maria já existiam 13 acusações, inclusive de estelionato, em 1992. Ela foi encontrada dormindo dentro de casa, de onde foi conduzida para a DP.

A última vítima de Maria foi um casal de idosos, de 70 e 73 anos, que estavam interessados em comprar um imóvel no valor de R$ 400 mil. Eles chegaram até Maria através de um anúncio feito em março de 2012. Depois de três meses de negociações  com a golpista, que conseguiu conquistar a confiança das vítimas pedindo 10% do valor da casa como parte da negociação e para dar mais credibilidade ao negócio, Maria arrolou uma terceira pessoa que se apresentou como um cliente antigo.

Percebendo que a transação era segura, o casal foi levada pela mulher a um cartório da cidade, onde eles assinaram toda a documentação referente a procuração para a compra. Em seguida, Maria se dirigiu a uma agência bancária e levou os R$ 40 mil, em espécie. O outro passo da golpista foi modificar o conteúdo do envelope, que seguiria para a aprovação de agência de imóveis de São Paulo. Preocupados com a demora na resposta da seguradora, as vítimas entraram mais uma vez em contato com Maria, que afirmou ter sido vítima de um golpe aplicado pela mesma mulher que forjou ser a antiga cliente.

O delegado adjunto da distrital, Cristiano Maia afirmou que o próximo passo da investigação será encontrar a comparsa da presa e buscar pessoas que foram lesadas por Maria. “Esse é um tipo de crime que a polícia, necessariamente, conta com o apoio das pessoas que sofreram o golpe. O casal chegou a receber uma ameaça de que se eles continuassem a levar a história para frente, acordariam com a boca cheia de formigas”, contou o delegado.

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