Cidade do Comperj, Itaboraí, terá empreendimento multiuso em 2013
Além de complexo petroquímico, cidade recebe lançamentos imobiliários.
Empreendimento avaliado em R$ 200 milhões tem shopping e universidade.
Comente agora
Recebendo investimentos por conta de lançamentos imobiliários e da
instalação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o
município de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, vai
ganhar um empreendimento multiuso avaliado em R$ 200 milhões que inclui
um shopping com 200 lojas, torres de escritórios, hipermercado,
edifícios residenciais, hotéis e até uma universidade.
O Itaboraí Plaza, primeiro grande shopping da região, deve ser inaugurado no fim de 2013, para aproveitar a demanda do Natal. O empreendimento é da administradora de shopping centers Argo, dos ex-sócios da BRMalls Antonio Arbex, Hugo Matheson e Fred Youssef (ex-superintendente do Fashion Mall, um dos mais shoppings exclusivos do Rio). A Argo tem participação nos shoppings Alameda (MG), Independência (MG), Sete Lagoas (MG), Campo Grande (MS), Norte Sul Plaza (MS), Crystal Plaza (PR), Iguatemi Caxias (RS) e Villa-Lobos (SP).
Ilustração do futuro Itaboraí Plaza Shopping (Foto: Divulgação )
O shopping Itaboraí Plaza terá sete lojas âncoras, entre elas Renner,
Leader, C&A, Riachuelo e Lojas Americanas, cinco megalojas, entre
ela a delas a Magic Games (de jogos eletrônicos para crianças e jovens) e
a Ri Happy (de brinquedos), seis salas de cinema Multiplex, área de
lazer, restaurantes como o Porcão Gourmet, único da região, e o bistrô
Garcia e Rodrigues e 22 lojas de alimentação.
“O shopping nasce com uma ancoragem bastante forte, até para trazer público de outros municípios, além de Itaboraí, como Cachoeiras de Macacu e Tanguá, que não fazem parte da área de influência primária”, disse Fred, citando municípios vizinhos.
Gastronomia e lazer são grandes apostas, segundo Fred. Numa área externa próxima de onde ficarão as torres de escritórios, o espaço de gastronomia reunirá o Porcão Gourmet e o Garcia e Rodrigues, mas Fred espera completar essa área com uma casa de massas e um bom botequim. Sem contar a praça de alimentação com mil lugares e perfil mais democrático com as lojas tradicionais de grandes redes.
“Temos uma oferta grande em lazer e entretenimento. Além dos cinemas, planejamos um boliche de 15 pistas e pista de patinação no gelo. E numa área no subsolo poderemos ter uma pista de kart”, anuncia.
Fred Youssef (Foto: Lilian Quaino/G1)
R$ 165 milhões por mêsSegundo a Argo, a demanda da
área de influência do Itaboraí Plaza para consumo de produtos de
shopping centers é de R$ 165 milhões por mês de acordo com dados do
Ibope Inteligência. Atualmente a área de influência conta com uma
população de cerca de 500 mil habitantes e, com as operações do Comperj,
a expectativa é que esse número dobre em cinco anos.
Localizado na BR-101, continuação da Avenida 22 de Maio e passagem obrigatória para a Região dos Lagos, por onde passam mais de 600 mil veículos por mês, o empreendimento conta ainda com as facilidades que virão a partir da construção do Arco Metropolitano, ligando Itaguaí, município da Região Metropolitana do Rio, e Manilha, bairro de Itaboraí, o que vai atrair a população das cidades vizinhas.
Apesar de ter passado dois anos no Fashion Mall, Fred diz que sua história de dez anos na indústria de shoppings centers tem sido mais voltada para o “público mais representativo da base econômica brasileira” do que para o público mais elitizado.
“Passei muito tempo no NorteShopping (no subúrbio do Rio), cuidei de shoppings de diferentes públicos consumidores. Um shopping classe A se viabiliza com baixo fluxo e altíssimo ticket médio e com o ápice da pirâmide. Já um shopping voltado para a classe B/C conta com a contribuição de uma base bem maior de consumidores que têm ticket médio pouco mais baixo, mas muita disposição de gastos, principalmente nas áreas de interesse. A expectativa é grande porque a região é bem promissora, não só pelo Comperj, mas pelo que acontece atualmente, com construtoras que têm empreendimentos imobiliários de muito sucesso. O processo de transformação da região é bastante pujante", disse Fred.
O Itaboraí Plaza, primeiro grande shopping da região, deve ser inaugurado no fim de 2013, para aproveitar a demanda do Natal. O empreendimento é da administradora de shopping centers Argo, dos ex-sócios da BRMalls Antonio Arbex, Hugo Matheson e Fred Youssef (ex-superintendente do Fashion Mall, um dos mais shoppings exclusivos do Rio). A Argo tem participação nos shoppings Alameda (MG), Independência (MG), Sete Lagoas (MG), Campo Grande (MS), Norte Sul Plaza (MS), Crystal Plaza (PR), Iguatemi Caxias (RS) e Villa-Lobos (SP).
Ilustração do futuro Itaboraí Plaza Shopping (Foto: Divulgação )“O shopping nasce com uma ancoragem bastante forte, até para trazer público de outros municípios, além de Itaboraí, como Cachoeiras de Macacu e Tanguá, que não fazem parte da área de influência primária”, disse Fred, citando municípios vizinhos.
Gastronomia e lazer são grandes apostas, segundo Fred. Numa área externa próxima de onde ficarão as torres de escritórios, o espaço de gastronomia reunirá o Porcão Gourmet e o Garcia e Rodrigues, mas Fred espera completar essa área com uma casa de massas e um bom botequim. Sem contar a praça de alimentação com mil lugares e perfil mais democrático com as lojas tradicionais de grandes redes.
“Temos uma oferta grande em lazer e entretenimento. Além dos cinemas, planejamos um boliche de 15 pistas e pista de patinação no gelo. E numa área no subsolo poderemos ter uma pista de kart”, anuncia.
Fred Youssef (Foto: Lilian Quaino/G1)Localizado na BR-101, continuação da Avenida 22 de Maio e passagem obrigatória para a Região dos Lagos, por onde passam mais de 600 mil veículos por mês, o empreendimento conta ainda com as facilidades que virão a partir da construção do Arco Metropolitano, ligando Itaguaí, município da Região Metropolitana do Rio, e Manilha, bairro de Itaboraí, o que vai atrair a população das cidades vizinhas.
Apesar de ter passado dois anos no Fashion Mall, Fred diz que sua história de dez anos na indústria de shoppings centers tem sido mais voltada para o “público mais representativo da base econômica brasileira” do que para o público mais elitizado.
“Passei muito tempo no NorteShopping (no subúrbio do Rio), cuidei de shoppings de diferentes públicos consumidores. Um shopping classe A se viabiliza com baixo fluxo e altíssimo ticket médio e com o ápice da pirâmide. Já um shopping voltado para a classe B/C conta com a contribuição de uma base bem maior de consumidores que têm ticket médio pouco mais baixo, mas muita disposição de gastos, principalmente nas áreas de interesse. A expectativa é grande porque a região é bem promissora, não só pelo Comperj, mas pelo que acontece atualmente, com construtoras que têm empreendimentos imobiliários de muito sucesso. O processo de transformação da região é bastante pujante", disse Fred.
Nenhum comentário:
Postar um comentário